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Comunicado sobre reajuste do gás natural

A Companhia de Gás da Bahia – BAHIAGÁS informa que, a partir do dia 1º de maio, a Petrobras (principal supridora da Companhia) aumentará em 39% o valor do gás natural comercializado às distribuidoras estaduais. Tal medida acarretará o reajuste de 34,48% (média de todos os segmentos) nas tarifas aplicadas aos clientes da BAHIAGÁS, conforme autoriza a Resolução nº 22 da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicações da Bahia (Agerba), publicada no Diário Oficial do Estado em 29 de abril de 2021.

Para o segmento automotivo (gás natural veicular - GNV), o reajuste será de 28,74% no valor do gás comercializado pela BAHIAGÁS aos postos de combustíveis. Vale salientar que o preço do GNV que será praticado para os usuários finais é de total responsabilidade de cada posto, não tendo a Companhia qualquer ingerência sobre a definição deste valor.

Apesar de todos os esforços envidados pela BAHIAGÁS junto à Petrobras pelo adiamento do reajuste, principalmente devido aos efeitos da pandemia de Covid-19 na economia e ao intenso consumo do gás natural no estado, o aumento de 39% foi mantido. A supridora justifica este percentual pela influência das variações do preço do petróleo (Brent) e do dólar, além do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado).

Vale ressaltar que o aumento no preço do gás natural por parte da Petrobras não traz benefícios para a BAHIAGÁS, que não tem qualquer ganho decorrente do reajuste.

A BAHIAGÁS reforça, ainda, o seu compromisso em continuar buscando preços de aquisição do gás natural mais competitivos e, desta forma, sempre oferecer as melhores condições comerciais para o mercado baiano.

Nota da Abegás

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) também buscou alternativas junto ao Ministério de Minas e Energia (MME) a fim de minimizar os impactos do reajuste, porém, conforme divulgou em nota, a tentativa esbarrou na falta de convergência entre a Petrobras e as empresas transportadoras de gás.

Confira neste link a nota da Abegás na íntegra.